Nunca deixes (em momento algum), uma mulher ir.

Nunca deixes (em momento algum), uma mulher ir.

Mas não é o ir ali. Refiro-me ao ir e (inevitavelmente), nunca mais voltar.

Nunca deixes (em momento algum), uma mulher ir.

Controla essa ansiedade que te destrói por dentro. Esquece as vozes que te impedem de ser o que és e o que vais a cada dia te tornando. Não deixes (em momento algum), o medo consumir o que um dia restou de ti. Agarra no que tens e constrói o mundo. O teu mundo. O vosso mundo.

Nunca deixes (em momento algum), uma mulher ir.

Confessa que não és feliz sozinho. Existe quem seja é verdade. Mas tu… da forma como olhas, como cuidas e como vais cuidando dificilmente poderias ser desse tipo. Tu gostas e não aguentas a ideia de que a cada dia vais gostando mais e mais. Mas é a realidade (a tua realidade), por isso agradece pelo que tens diante de ti.

Nunca deixes (em momento algum), uma mulher ir.

E mesmo quando a vida não te sorrir de volta, lembra-te que feliz é aquele que pinta uma paisagem com as cores que tem. Mesmo que sejam poucas um dia farão parte do pedacinho que te fez crescer.

E este não poderia deixar de ser mais um.

Nunca deixes (em momento algum), uma mulher ir.

E de tudo o que és (um dia), passarás a ser a dobrar.

(Podes ter a certeza).

Texto de Patricia Fonseca

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