Não trates como prioridade quem te trata como opção!
Deveríamos valorizar somente aqueles que nos valorizam, e não tratarmos como prioridade quem nos trata como opção. Porém é difícil fazer isso, em grande parte porque normalmente nós continuamos na esperança que o egoísmo dos outros se transforme em apreço e interesse mútuo.
No entanto, o que estamos a fazer é submeter o nosso bem-estar à vontade dos outros, tapando os nossos olhos às evidências e não prestando atenção às nossas necessidades emocionais.
Com estas ideias arruinamos o nosso presente, alimentando as esperanças de mudanças que nunca vêm, muitas vezes devido às memórias de um passado que não tem futuro.
De qualquer forma, mesmo de maneira fugaz e intermitente, somos capazes de perceber em alguns momentos que algo não está a funcionar como deveria.
O que aprendemos ao longo do tempo
Há um texto que reflete de uma forma incrível o que aprendemos ao longo da vida. Lê e reflete, para perceberes o que podes mudar para melhorar as tuas relações.
“Com o tempo eu aprendi a ténue diferença entre pegar a mão de alguém e acorrentar uma alma.
Com o tempo eu aprendi que o amor significa não depender de alguém e que companhia não significa segurança.
Com o tempo eu comecei a entender que beijos não são contratos, promessas ou presentes.
Eventualmente, eu percebi que aquele que é capaz de te amar com as tuas falhas, sem tentar mudar-te, pode dar-te toda a felicidade que tu queres.
Eventualmente, tu percebes que os verdadeiros amigos valem mais do que qualquer quantia de dinheiro.
Eventualmente, eu entendi que os verdadeiros amigos podem ser contados nos dedos de uma mão, e que aqueles que não lutam por eles acabarão cercado apenas por falsas amizades.
Com o tempo eu aprendi que as palavras ditas num momento de raiva podem ferir ao longo da vida.
Com o tempo, aprendi que qualquer um pode desculpar, mas o perdão é exclusivo das grandes almas.
Eventualmente, eu percebi que se tu feres gravemente um amigo, provavelmente a amizade nunca mais será a mesma.
Eventualmente tu percebes que, embora estejas feliz com os teus amigos, algum dia chorarás por aqueles que deixaste ir.
Eventualmente, tu percebes que cada experiência vivida com cada pessoa é irrepetível.
Eventualmente, tu percebes que quem humilha ou despreza um ser humano, cedo ou tarde, sofrerá as mesmas humilhações ou desprezos em dobro.
Com o tempo, eu aprendi a construir todas as minhas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais.
Eventualmente, eu percebi que apressar as coisas ou forçá-las irá resultar num final não desejado.
Eventualmente, tu percebes que, na verdade, o melhor não é o futuro, mas o tempo que estavas a viver naquele momento.
Com o tempo tu vais ver que, embora estejas feliz com aqueles que estão ao teu lado, sentirás muita falta daqueles que estavam contigo e agora não estão mais.
Com o tempo eu aprendi que tentar e perdoar ou pedir desculpas, dizer que se ama, dizer que se sente falta… em frente de um túmulo… não faz qualquer sentido.
Mas, infelizmente… nós só entendemos isso com o tempo.”
A verdade é que para certas coisas o tempo é o nosso grande professor, através do qual vemos e valorizamos os erros do passado, as nossas experiências com os demais e o respeito por nós mesmos.
Agora isso não significa que o tempo te diga tudo ou cure tudo, somos nós que temos de negociar os sentimentos no nosso diálogo interior, referindo-nos claramente aos nossos conflitos pessoais decorrentes dos egoísmo dos outros.
Devemos tomar uma posição e reafirmarmo-nos sem deixar que os outros tirem vantagem de nós por conta do nosso medo de rejeição ou confronto. A assertividade constitui um dos pilares básicos da construção da nossa autoestima e identidade pessoal.
É importante aprendermos a dizer NÃO, e buscarmos no nosso interior um aliado para lidarmos com essas relações baseadas na desigualdade e egoísmo de pessoas que só pensam em si mesmas.
Texto de A Mente é Maravilhosa