A alegria imensa que é ser padrinho ou madrinha
É fantástico como nós conseguimos sentir um amor tão grande por alguém que ainda é tão pequenino. Ele chega sem tu estares à espera e provoca uma mudança total na tua vida. De um momento para o outro, tu começas a comprar roupinhas de tamanho minúsculo e a imaginar na tua cabeça como será o pequeno rosto dele ou dela. “Será que terá alguma parecença comigo?”.
Os meses que antecedem o nascimento são passados com aquela ânsia e expectativa e, no momento em que ele por fim nasce, tu não consegues evitar as lágrimas! Tu sentes um amor infinito por aquele pequeno ser, com um pouco mais do que 2 ou 3 kg, um amor tão grande que extravasa do teu peito para fora.
Ser padrinho ou madrinha é estar pronto para ensinar, proteger e educar sempre que for preciso, é tentar ser um motivo de respeito e orgulho, é esforçar-se para ser um porto seguro na vida dos afilhados, é estar presente mesmo quando se está distante, é simplesmente amar sem limites.
Ser padrinho ou madrinha é ver o tempo a voar, é ver o afilhado a crescer rapidamente. Ser padrinho ou madrinha é ter a casa cheia de brinquedos e o coração cheio de felicidade. É ter naquela gargalhada fofa um remédio contra qualquer má disposição e um motivo para sorrir mesmo nos dias mais difíceis e cinzentos.
Ser padrinho ou madrinha é aprender a cantar todas as músicas do desenho preferido dele e nunca se cansar de tirar fotos para captar cada segundo, para depois mostrar com orgulho para todo o mundo. “Vocês nem vão acreditar no que ele aprendeu a fazer” – enquanto mostram o vídeo dos primeiros passos do afilhado.
Ser padrinho ou madrinha é ocupar um papel de grande importância e destaque na história de alguém desde o momento do seu nascimento. É descobrir-se alguém melhor sempre que se lembra que se tem um afilhado tão especial.
Ser padrinho ou madrinha é ter a certeza de que a afilhada é melhor do que todas as princesas da Disney, e o afilhado melhor do que todos os príncipes – nenhum é mais bonito ou mais inteligente do que ele ou ela! E não existe declaração de amor mais doce para um padrinho ou madrinha do que ouvir o seu próprio nome sair da boca do afilhado pela primeira vez (mesmo que só tu tenhas entendido). Ao lado dele a vida ganha outra leveza e os problemas podem sempre ficar para o dia a seguir.
Ser padrinho ou madrinha é amar incondicionalmente um ser gerado dentro do nosso coração. Só quem experimenta um amor assim é que o consegue entender. Ser madrinha ou padrinho é ser escolhido por duas vezes: pelos pais e por Deus. É pertencer a um pequeno ser, e querer cuidar dele como se cuidaria de um filho – porque no fim de contas, ele é também um pouquinho teu. É um filho que nasceu do teu coração.
Texto enviado por Ana Raquel Ferreira