Uma mãe é o porto seguro de seus filhos. Mães deveriam ser eternas, nunca partir, nunca deixar de estarem perto fisicamente. A pior perda de uma vida é a perda de uma mãe.
Não existe laço mais forte que a união de uma mãe com seu filho. Quando uma mulher dá à luz uma nova vida, os laços se tornam os mais fortes dali em diante. A mãe cuida, protege, acalenta e luta pelo bem-estar do novo ser, muitas vezes deixando de lado regalias para si em prol da criancinha que ela tanto ama.
Para um filho a mãe é a primeira referência de vida. Ele não somente depende dela para sobreviver no início da vida, como a encara como ponto principal de carinho, aconchego, luz, norte e evolução. Uma mãe se torna o porto seguro de seus filhos.
Conforme a vida passa e os anos avançam, nossa mãe continua sempre ali presente. É para ela que contamos nosso primeiro beijo, nossa primeira paixão, nossa primeira conquista e nossos maiores sonhos. É a voz dela que vem à nossa mente quando vamos fazer algo contrário ao que ela nos ensinou.
Mesmo que não esteja presente fisicamente, carregamos a nossa mãe para onde quer que vamos.
A nossa mãe está sempre lá. Ela está nas fotos da sua formatura, nas viagens em família, nas músicas que você aprendeu a gostar através dos gostos musicais dela, nos conselhos e ensinamentos que fizeram sua formação, nos sonhos que ela o ajudou a realizar e nas lembranças dos tropeços da vida quando você correu para o colo dela em busca de abrigo.
Mães deviam ser eternas, nunca partir, nunca deixar de estarem perto fisicamente. A pior perda de uma vida é a perda de uma mãe. É como se perdêssemos toda nossa base e estrutura de vida.
Quem perde a mãe, diz que é como se um pedaço de si tivesse partido e nunca mais será reposto ou substituído. Esse buraco na alma permanece até os fins dos dias.
Eu acredito que o amor que une uma mãe a um filho é bem maior do que a não presença física. Para mim, nossa mãe, em essência, sempre estará conosco.
Elas podem estar em outros planos, em outras dimensões e em outras formas de existências, mas estão sempre nos olhando e nos cuidando.
É engraçado como muitas vezes, quem perde a mãe consegue senti-la no toque do vento no rosto e sentir uma paz instantânea.
A dor de não ter mais a mãe presente fisicamente é, para muitos, dilaceradora. Muitos não conseguem acreditar que as mães são como somos: seres humanos que nascem, vivem e partem da matéria.
Com o tempo, a dor vira tristeza e a tristeza fica saudade. A saudades viram lembranças nostálgicas e aquele forte desejo de que tudo está bem e continuará bem, pois elas estão e sempre estarão conosco.
Eu quero dizer que amo minha mãe e sou grato por Deus ter me permitido escolhê-la nessa reencarnação e quero que você diga o mesmo nesse momento para a sua. Ela o ouvirá de onde quer que ela esteja e você não só vai saber que ela ouviu, como vai sentir que ela também o ama e lhe cuida.
A tua mãe olha por você de onde quer que ela esteja. E você sente no mais íntimo da sua energia vital que o laço que os une não foi e jamais será quebrado.
Gostaria que todas as pessoas que perderam as suas mães se sentissem abraçadas neste momento e sentissem o calor do abraço que elas sentiam quando estavam no abraço das suas mães. Esse sentimento existe, é real e não morrerá jamais.
Elas estão e sempre estarão conosco, em matéria ou distantes.
Em homenagem à minha mãe que perdeu sua mãe e minha querida vozinha que foi minha segunda mãe durante os breves anos de vida que partilhamos juntos. Eu as amarei para sempre.
Texto de Guilherme Granziol