Desculpa, mas este ano a minha preocupação é ser feliz

Mundo, desculpa aí!

Mas este ano não vou te carregar nas costas. Também pretendo me livrar de uns quilinhos extras, das culpas que insistem em pesar.

Comecei uma dieta maravilhosa, que não consta mais sapos e grilos no menu. Pois é a minha alma que vai ficar fitness, leve e esbelta esse ano!

Continuo me importando com os problemas das pessoas que amo, mas não mais abrirei mão de mim mesma, para resolver todos. Aprendi, do jeito mais difícil que existe, que cada pessoa aqui no plano terrestre tem seu caminho evolutivo e que dizer “não” não faz de mim um ser egoísta e mesquinho, mas que sou humana e preciso respeitar os meus limites.

O amor próprio exige alguns sacrifícios, e eu estou disposta a pagar o preço para cuidar e preservar a minha saúde mental.

Estender a mão a alguém não significa dar tudo que temos, até porque, pega a mão quem quer, não dá para obrigar ninguém a aceitar ajuda e compreender isso já torna a vida menos sofrida.

Tem gente que procura minunciosamente por motivos para ser infeliz e se viciou em reclamar até quando tudo está bom. “Veja esse céu, está azul demais”, “Veja essas flores, perfumadas demais”. Eu quero distância de gente assim este ano, que só vê o que falta e nunca está grato pelo que já tem.

Porque eu, precisei perder “tudo” para perceber como o “nada” é importante. Como a trivialidade da vida é encantadora, por isso hoje, agradeço pelos mínimos presentes do meu dia-a-dia. Agradeço por abrir os olhos de manhã e por me deitar em paz, mais uma noite.

E estou realmente focada nisso, no aqui, no agora. Estou onde estou. Mantenho a minha mente atenta ao hoje, planejando e sonhando com dias lindos, mas sem mais perder a única certeza que temos: a certeza deste instante.

Me esforçando para fazer esse instante valer a pena e não perder mais tanto tempo e energia com problemas e com o que nem aconteceu ainda.

É um grande desafio!

Mas decidi me dar esse presente.

Quero distância de toda a negatividade, de toda a ingratidão. A minha felicidade não precisa de lógica ou nada concreto para existir. Ela é um estado de espírito, e se dar conta disso é descobrir a maior magia do Universo!

Tudo nesse mundo é sobre sensação. É sobre o que você oferece a você mesmo, sobre o que você sente e como reage ao que te acontece.

Sensações e decisões, que nos levamos onde queremos chegar e esse ano, eu DECIDI SER FELIZ de qualquer maneira! Eu me ofereço trégua e vou me proporcionar dias de muita paz interior. Não importa a intensidade da tempestade que me rodeia, minha alma habita uma linda e tranquila praia com rede entre coqueiros. Já arrumamos as malas e estamos deixando pra trás tudo que é pesado e cinza. Incluindo pessoas, amores, endereços.

Eu decreto: serei feliz acima de tudo, ainda com todas as circunstâncias que me rodeiam. Estou mudando meu foco e focando apenas no que me faz bem!

Desculpa se não bati as metas, se furei ao programa, se mudei de rota.

Desculpa se não atendi o telefone, se saí sem avisar e se não abri a porta.

Ser feliz demanda disposição, tempo e foco! Não estou com disponibilidade para ouvir fofoca no momento.

Nem para falar mal de ninguém, nem para me ocupar com os julgamentos.

Não está nos meus planos fuçar a vida alheia nem emitir opiniões que não me pediram.

Você pode fazer isso comigo, mas de antemão já aviso: Não ligo a mínima! Pode falar de mim o que quiser!

Estou alegre preparando o café! Convidei a Felicidade para entrar e não posso fazer desfeita.

Se não me achar, procure lá atrás, devo estar no jardim, regando as sementinhas de gratidão, de amor e de alegria que brotaram em mim.

Texto de Bruna Stamato

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