Entre discutir e ser feliz, eu prefiro ser feliz

Discutir de forma frequente suga as nossas energias, nos deixa sem forças, sem vontade e infelizes. Os aborrecimentos nos afogam até o ponto em que acabam por cobrar da vida nosso bem-estar afetivo.

Quando as brigas se tornam habituais e não conseguimos sair da espiral na qual nos metemos, sofremos. E muito. Por isso existem momentos nos quais precisamos, literalmente, fugir.

Pode ser que gostemos muito das pessoas que nos rodeiam, mas quando as discussões se convertem em um estilo de vida, nos convertemos em “ogros emocionais” e somente sabemos resmungar e sair do sério.

É importante saber discutir na medida certa.

Não se trata de não discutir nunca, e sim de saber escolher as razões pelas quais vale a pena fazê-lo e as razões que não valem. Neste sentido, discutir tem que servir para compreender, validar e respeitar o outro; nunca para nos atormentar de modo constante.

O que acontece é que quando estamos tão dominados pela irritabilidade, não conseguimos responder com lógica. Por isso é importante aprender a tolerar a frustração de quando outra pessoa não pensa o mesmo que nós.

Logo, é preciso saber o que deve ser discutido e o que não deve. Ou seja, evitar discutir nunca é um sinal de inferioridade, de rendição ou de covardia. Saber discutir e inclusive se aborrecer na medida certa é saber administrar as emoções, ou seja, possuir inteligência emocional.

Discutir sem parar não deixa sobrar energia para viver.

Quando as discussões frequentes resultam em aborrecimentos, acabamos nos irritando com nós mesmos. Nos frustramos pela impotência de nunca estarmos de acordo e de não podermos nos entender, nos aborrecemos por não conseguirmos desfrutar um do outro.

Pouco a pouco deixamos de nos sentir bem e cada vez mais nos sentimos confusos diante da nossa falta de vontade para se reconciliar ou mesmo falar. Isto é natural, pois no final acabamos muito indispostos com a possibilidade de manifestar nossas opiniões e sentimentos.

De alguma maneira, cada aborrecimento que somamos é uma nova forma de castigar a nossa identidade e a nossa aprovação interna. Por isso, temos que buscar a maneira de romper com o costume de discutir por nada, de se desgastar com tudo e começar a se preocupar com o que de verdade importa: viver e apreciar o bom daqueles que estão ao nosso redor.

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