Eu sinto algo muito forte por ti, mas tenho que arrumar um jeito de te esquecer
Fiz tantos planos para nós dois, que passavam por uma viajem inesperada, abraços apaixonados e beijos surpreendentes. Mas em dois anos nada disso aconteceu.
Eu sei que ainda sinto algo muito forte por ti, mas mesmo assim eu tenho que arranjar um jeito ou uma maneira de te esquecer, pois eu sei que não poderei te ter. E esse sentimento está me machucando tanto, que aos poucos eu sinto que o meu coração está murchando.
Eu te amo como eu nunca amei outro alguém, mas tu não lutas para as coisas darem certo, o esforço é todo meu, e eu cansei. Mas apesar disso, mesmo com todas essas circunstâncias eu não consigo parar de te amar.
Eu te amo! Sim, eu te amo! Acredito que nessa vida provamos vários tipos de amores e sabores. E neste momento a saudade e desejo que corre dentro de mim, é de ti. O amor mais carinhoso que eu senti foi por ti.
Foi o teu olhar, foi o teu cabelo desengonçado, foi a tua boca vermelha, foi o teu tênis azul, foi aquela tua barriga meio gorda, foi o teu jeito engraçado de andar, foi aquela tua voz fina, foi aquela tua forma de sorrir, simplesmente foste tu.
Sim, eu te amo! Mas quem ama de verdade sabe compreender, e eu compreendo que não posso te pertencer. Eu vejo-te de longe com outra pessoa do teu lado, e logo nesse momento o meu pobre coração já fica apertado. Eu vejo que todos os meus sonhos contigo nunca irão sair do papel.
Mas do fundo do meu coração eu espero que essa pessoa te faça feliz e te ame, como eu sempre te amei. Eu peço que a pessoa que tu escolheste não te magoe, pois se eu te vir triste por causa de um outro alguém, mais triste ainda eu irei ficar.
Por fim só quero te dizer que eu parei de tentar correr atrás de ti, neste momento eu só quero esquecer todos aqueles planos que eu imaginei ao teu lado… E espero que agora tu estejas feliz. Espero poder encontrar mais vezes o teu olhar. E espero um dia poder te abraçar para que tu possas juntar todos os pedaços que foram despedaçados desde que tu partiste.
Texto de Celine Santos