Nem tanto como queria. Pudesse eu te dar o mundo, pudesse eu contar as vezes que sonhei fazer parte da tua vida, só por um segundo. Eu só quero poder ser alguém que te conquiste, como tu conquistaste cada curva minha, com cada palavra tua. Quando toda a tua ternura se derrama em mim, sinto a intensidade de cada olhar, que faz o meu corpo arrepiar. Eu vejo, cada curva tua, encaixada em todas as minhas.
Já te disse hoje que gosto de ti? És tão belo interiormente, que encantas exteriormente. Tens um sorriso lindo. Se tu pensas em mim, como eu penso em ti, sei como seguir e te fazer feliz. Pudesse eu te dizer as vezes que tu fazes o meu coração brilhar, que fazes o meu corpo congelar. Em cada sono meu, recrio histórias, só para te ver. Assim te sinto, não esperava eu, sentir-te desta maneira.
Respiro medo, medo de me deixares cada curva minha sem brilho, por culpa minha. Talvez não te tenha dito de maneiras diferentes, que gosto de ti. Hoje escrevo, só para te dizer que gosto de ti. Muito, até.
Texto de Inês Palminha