Se eu te puder dar um conselho: Namora uma mulher livre
Se eu tivesse que te dar só um conselho seria esse: namora uma mulher livre.
Porquê? Eu explico.
Quando digo livre quero dizer literalmente sem amarras.
Sem algo que a prenda, ou seja, sem medo de viver.
Uma mulher livre tem personalidade.
Ela tem os seus próprios gostos, os seus sonhos, não se pauta pelos outros.
Tem opinião própria, sabe pensar por si só.
É independente, sabe dar espaço e quer ter o seu próprio.
Eu vejo uma mulher livre como aquela mulher que sente que pode fazer o que quiser, porque pode.
Que está disposta a qualquer coisa.
Que sabe cuidar-se e não precisa de ti, mas que quer ser cuidada mesmo assim e vai cuidar de ti de volta.
Porque uma mulher livre é uma mulher que extrai o melhor da vida.
E isso contagia.
Namora essa mulher que tu podes igualmente admirar e criticar.
Que tu possas beber um café de manhã e uma cerveja de noite.
Que tu possas mostrar um vídeo parvo ou um artigo inteligente.
Alguém que seja tão livre que te deixa livre também para tu seres tu mesmo.
Mulheres livres chamam a atenção.
São inevitáveis como um relâmpago: tu não resistes a olhar para o clarão.
E não é a aparência, não é só a aparência.
É uma aura diferente. Transparece no sorriso.
E convence-te na primeira troca de palavras.
Nós não sabemos explicar mas percebemos quando encontramos uma.
Mulheres livres são inevitáveis.
E por mais que tu tentes resistir: se ela quiser, ela tem.
Parece que as coisas sempre se alinham para dar certo para ela, no final das contas.
Se tu tentares sufocá-la, tu estás perdido!
Mulher assim não é do tipo que tu colocas na estante para ficares a olhar.
Com ela ou é ou não é.
E se não for para ser, quando menos esperares verás ela a escapar pelos teus dedos.
Em resumo:
Namora essa mulher que, no final das contas, não é tua. Ela é dela!
Ela é um espírito livre. Ela é completamente dela.
E se ela escolhe entregar-te algumas partes de si mesma… Que sorte a tua!
Texto de Hudson Baroni