Não tenho problemas com quem não gosta de mim. Tenho é com quem finge que gosta

Para evitarmos dores de cabeça desnecessárias e algumas decepções, é preciso termos a consciência de que jamais, em hipótese alguma, conseguiremos agradar a todos, e muito dificilmente seremos queridos de forma sincera pela maioria das pessoas com quem convivemos.

A transparência sempre será bem vinda. Ninguém é obrigado a gostar de nós, mas todos têm o dever de não fingir aquilo que não sentem, porque o respeito deverá ser mantido, mesmo que diante de pessoas com quem não existe afinidade.

Algumas pessoas podem discordar de nós, não se sentir muito bem perto de nós, não querer que nós sejamos seus amigos, mas certas situações poderão inevitavelmente colocar-nos junto dessas pessoas, seja na roda de amigos em comum, seja onde for, o que importa é que o respeito seja mantido no nível estritamente necessário. Difamar, tratar mal, provocar situações desagradáveis, ou mesmo exagerar no sorriso falso junto de nós, tudo isso tornará essa pessoa ainda pior do que achamos que ela seja.

Não devemos aceitar as falsas demonstrações de afeto de quem sabemos que não gosta de nós, de quem adora ser falso, de quem não deixa de falar mal de nós quando nós não estamos presentes. O pior inimigo é aquele que se finge de amigo. Levar adiante o que não é verdadeiro não trará nada de bom a ninguém e, pior, provavelmente a verdade se revelará mais tarde de maneira desagradável.

A verdade sempre será a nossa melhor defesa contra as armadilhas de gente que tenta derrubar qualquer pessoa da qual não gosta. Não gostar de alguém é normal, mas ser antiético, maldoso e desleal com quem não se gosta torna essas pessoas desprezíveis. O melhor a se fazer é não ir além do que a vida pede junto a essas pessoas, enquanto nos dedicamos aos relacionamentos que realmente alimentam o nosso coração, enquanto abraçamos e acolhemos gente querida, gente que transpira amor recíproco.

Texto de Marcel Camargo

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