Mesmo que eu me decepcione mil vezes, ainda acredito que existem pessoas boas
Ainda existem pessoas boas. Gente honesta, responsável, sincera, amável, capaz, carinhosa, sensível e respeitosa. Ainda existe gente que se afasta da amargura, do egoísmo, da hipocrisia.
São pessoas que confortam, que nos fazem acreditar que a humanidade não está perdida, que nos ajudam a recuperar a fé na possibilidade de regenerar um mundo corrompido pelos interesses, pela mentira e pela falsidade.
O seu aspecto é de gente boa, atenciosa e humilde, mas elas não se dão conta. Não sabem que representam tudo aquilo que nos faz sorrir, não sabem quão importantes são até nos detalhes mais insignificantes.
Nós aprendemos muito com as pessoas boas. As pessoas boas não nos oferecem apenas sorrisos, conforto e felicidade, como também nos oferecem lembranças que se transformam em lições de vida.
Quando cruzamos com elas, aprendemos que valem mais as boas atitudes do que as intenções e que o que oferecemos aos outros sempre nos é dado de volta multiplicado. Além de tudo isso, também aprendemos que a melhor recompensa é a que está dentro de nós.
A vida não é apenas estabilidade, e sim saber andar em equilíbrio, e para poder fazê-lo é preciso se sentir bem consigo mesmo. Para conseguir isto, a única opção é rejeitar as más intenções e aprender com as emoções negativas.
Em geral, dizemos que são emocionalmente inteligentes aquelas pessoas que se caracterizam por serem justas, verdadeiras, leais, sinceras, prudentes e respeitosas. Estes são aspectos que costumam definir as pessoas equilibradas.
A bondade é um dom que tem que ser tão desfrutado quanto trabalhado. Para conseguir esse equilíbrio emocional que tanto admiramos, é preciso aprender a superar as emoções destrutivas.
Refletir sobre as nossas emoções e valores irá nos ajudar a promover aspectos relacionados com a bondade como a compaixão, o sossego e a confiança.
Texto de Raquel Aldana (tradução)