A vida passa tão depressa. E nenhum de nós sabe quando acaba.

Somos tão pouco.

Complicamos tanto. Zangamo-nos por coisas pequenas, não perdoamos pessoas que não sabemos se voltamos a ver, cortamos relações por cobiça, egoísmo, e sei lá mais o quê.

Coibimo-nos de amar. De nos entregar por medo de sofrer por amor, ou por comodismo.

Subvalorizamos pessoas, priorizando coisas.

Apegamo-nos mais aos nossos smartphones do que a quem nos quer bem . Somos capazes de sair com alguém e vez de aproveitar a companhia, não largamos o telefone. É das piores coisas que me podem fazer. Significa “mais valia ter ficado em casa e estou aqui por frete”.

Consideramo-nos imortais. Inegualaveis, insubstituíveis.

Mas, a verdade é tão diferente.

Iludimo-nos diariamente .

Critica-se quem busca o amor e aplaude-se quem faz o politicamente correto.

Quando a vida deveria ser o palco onde desafiamos os obstáculos e as contrariedades. Lutar pelo que queremos. Não desistir. Nunca.

Cada vez que assisto a uma tragédia em que de um momento para o outro sejam colhidas vidas, penso que o único motivo para isto acontecer é para que despertemos.

Para que o Homem se aperceba das suas verdadeiras prioridades, antes que seja tarde demais. Antes de nos tornarmos mais um corpo coberto no meio de uma qualquer estrada. À espera de ser levado para um qualquer instituto de medicina legal.

A vida passa tão depressa. E nenhum de nós sabe quando acaba.

Revejam as vossas vidas. A Natureza está realmente a querer dizer-nos várias coisas.

Cabe a nós ter inteligência para as descodificar.

Texto de ‘Eu Não Sou Santa’

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