Não se pode chamar de amor algo que te faz chorar mais do que rir

Não se pode chamar de amor algo pesado e que tira a tua paz. Se tu, no final do dia, tentas conter o choro, ao lembrar daquelas palavras tão grosseiras que te foram ditas, então não é amor. O amor é leve, o amor é bonito. Esse sentimento que tu pensas que é amor mas que te faz achar mais problemas do que soluções está mais para apego do que para amor.

Como tu podes chamar isso de amor, se tu sofres, se tentas acreditar que as coisas vão melhorar, mas, na primeira oportunidade, surgem novas decepções e feridas. Não estamos livres de nos magoar quando amamos, mas temos a oportunidade de não cometer o mesmo erro duas vezes, temos a chance de ser a melhor versão de nós mesmos mas só para quem realmente merece.

Tu chamas isso de amor? O choro engasgado, os disfarces em público para parecer bem. Tu achas mesmo que isso é amor? Tu achas que alguém que não demonstra se importar com as tuas dores e que despeja palavras que te ferem, é alguém que te ama?

Não, isso pode ser tudo, menos amor. O amor acrescenta e faz tudo ficar melhor. Não é fardo, muito menos tempestade. O amor é abrigo.

Tu choras mais do que ris, ouves mais vezes desculpas e promessas do que “eu te amo”. Eu sei que tu estás tentando acreditar que é uma fase e que vai dar certo. Também sei que por vezes desejas deixar de acreditar, mas que, de alguma forma, não consegues te desligar disso.

A minha pergunta é: desde quando sofrer tem o mesmo significado que amar? Amar é amor. É reciprocidade.

Não aceites morar sozinho numa história de amor, não confundas apego com sentimentos nobres e não permitas que o outro te machuque com a indiferença ou que use da tua bondade para te ferir.

Desapega de quem não te quer bem, de quem não se importa com o que tu sentes. Desapega desse apego, que é tudo menos amor.

Texto de Thamilly Rozendo

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