Viver do meu jeito.
Sabes quando tu tens vontade de largar tudo, de te afastares das pessoas, e mandar tudo para o ar? Então é assim que eu estou a querer levar a vida ultimamente, a tentar afastar-me de tudo o que me irrita, de tudo o que me magoa, de tudo o que me deixa frustrado, e de tudo o que me deixa mal.
Confesso que é difícil largar a mão de algumas coisas de uma hora para a outra, mas para mim isso já virou uma necessidade. Às vezes tudo o que eu quero é correr para um canto, ficar sozinho por lá, sem ter que ficar a ouvir as pessoas a criticarem-me constantemente, porque é só isso que eu mais oiço todos os dias, críticas e mais críticas sobre mim, e sobre tudo o que eu faço.
Tudo isto desgasta muito, ter que ouvir sempre a mesma ladaínha, vinda das mesmas pessoas. Cansa tanto que chega uma hora em que tu explodes, e dizes a ti mesmo “chega, porra, não aguento mais… Tenho que fazer algo mudar de agora em diante, se não, não dá.”
Por isso, o que eu mais quero a partir de agora, é tentar manter-me o mais feliz possível, pois sei que é assim que aqueles que não gostam de mim me detestam ver. E como eu amo irritar, vou ser apenas eu, sem ter que mudar por ninguém, sem ter que agradar a ninguém. Finalmente percebi que o meu sorriso é a minha maior arma contra aqueles que me querem ver mal e a chorar. E que andar desarmado, nos dias de hoje, é uma sentença declarada. Vou viver a minha vida do jeito que eu quero, e que acho que devo viver, sem me preocupar com consequências, sem me preocupar com as opiniões alheias. Vou fazer de tudo para aguentar as coisas numa boa, com um sorriso no rosto, do jeito mais normal possível.
Viver do meu jeito, certo ou errado, mas sempre do meu jeito. Sempre fiel a mim mesmo. Ir à busca da essência perdida, da essência que me roubaram e que me fizeram esquecer. Vou atrás do meu próprio eu, e da minha auto-estima, que desde há algum tempo que anda mais tímida. Recapturar tudo o que me tiraram e tudo o que eu tanto preciso parar ter o “eu” novamente. Sem ter medos, sem receios. Poder ser “eu” novamente, sem me importar com os outros. Apenas ser.
Autor desconhecido