Não contes nada a ninguém e sê feliz!
“As grandes fortunas foram feitas em silêncio e até os bilionários às vezes são flagrados a viajar numa classe económica.
Um dia, perguntei a um poderoso amigo Francês porque é que os ricos da sua terra eram discretíssimos em relação ao dinheiro, a ponto de jamais tocarem no assunto e levarem uma vida de classe média.
Num surto de sinceridade, o meu amigo, cujas filhas só ficaram a saber aos 30 anos que o pai tinha um avião, disse: ”Tão perigosa quanto a inveja é a capacidade do ser humano achar que chegou ao topo. Quando ele acha que pode tudo, começa o fim.”
Bruno Astuto para a GQ Brasil de dezembro, n.º 33 – Edição Especial Men Of The Year
A minha avó já dizia, contra a inveja, o silêncio. Ninguém precisa saber da tua vida, das tuas conquistas, dos caminhos que pretendes seguir, dos tombos, fracassos, enfim, da tua rotina. Tu não deves explicações a ninguém.
Não precisas de sair por aí a gritar a felicidade ou a reclamar, viver a nossa vida já está bom.
Tu não precisas fazer propaganda da tua vida para dizeres que és melhor do que o outro. Ninguém é melhor do que ninguém, o dinheiro faz (de conta) que umas pessoas são melhores que as outras, mas é puro engano.
Uma meta para 2016: Ficar mais em silêncio. Tenho a péssima mania de contar algumas conquistas e coisas bacanas para os outros. Mesmo eu sendo bem seletivo, descobri como poucas pessoas que a inveja não tem nome ou sobrenome, vem de quem a gente menos imagina e menos espera.
Além do silêncio, a outra meta é fazer coisas acontecerem, sem ninguém perceber. Como já disse e repito, não contes a tua vida para ninguém e verás como serás feliz.
Se há uma frase que marcou a minha vida e vai ser levada à risca de agora em diante é esta:
”Tão perigosa quanto a inveja é a capacidade do ser humano achar que chegou ao topo. Quando ele acha que pode tudo, começa o fim.”
Desejos para 2017? Pés no chão, boca fechada, olhar para frente e coração-bússola. Se a gente tem isso e saúde, não há mal que sempre vença. Que o bem prevaleça. Amém!
Texto de Juliana Manzato